terça-feira, agosto 23, 2011

Cidade grande

Quando eu era pequeno ouvia falar muito que Floripa era uma cidade pequena.

Algumas pessoas viviam falando que muitas coisas deixavam de acontecer na nossa região em virtude dessa "pequenês".

Não recebíamos grandes eventos culturais, shows, atividades esportivas de destaque, etc. Nada "de bom" acontecia por aqui.

Certamente aqueles que tanto desejaram que Floripa virasse "cidade grande" estão profundamente arrependidos hoje!

Homicídio? Crédo... o Hélio Costa há pouco mais de 15 anos era repórter esportivo, dada a inoperância do crime aqui nas nossas bandas!

O Cinderelo, grande ladrão de varal, era o criminoso mais temido da área.

Fila no trânsito? A Ponte Pedro Ivo Campos parecia (naquela época) que seria a solução definitiva para único problema crônico de trânsito que tínhamos!

Meu amigo Celso Camarão Barcelos chegou a dar uma festa pra comemorar o fato de ter sido aprovado num concurso da Eletrosul. Hoje, deve sonhar diariamente com uma transferência da unidade do Pantanal para o Sertão do Imaruim. Pra ir do Roçado até o Pantanal, antes das 8h da manhã, só saindo de casa as 5:30, isso se não tiver o azar de estar chovendo ou encontrar algum acidente pelo meio do caminho... Nem adianta querer ir pelo Estreito, Coqueiros, Av. Ivo Silveira. Florianópolis não tem pontos de engarrafamento, a cidade inteira entrou na garrafa!

Ah, teve uma época que podíamos passear a noite, dormir de janela aberta.

Visita em casa?

Experimenta deixar o carro estacionado junto ao meio fio depois das 18h, pra tu ver só o que acontece!

Acabou.

Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu... estas cidades já foram lugares bons e tranquilos para se morar.

Bem que eu deveria ter ouvido o Laércio, quando me disse pra comprar um terreninho lá na Praia do Sol...

Minha irmã, que tem pouco mais de 40 anos, teve o privilégio de ter como balneário para diversão aquela que hoje é a conhecidíssima Praia do Cagão, em Barreiros. A bem da verdade é que a casa da Adalgisa, na Rua Moura, era uma casa de praia!!! Por sinal, nossa casa de Barreiros está muito mais perto do mar do que nossa "casa de praia", na Pinheira!

Vejamos: Praia de merda (ou do Cagão, como queiram!), trânsito infernal, homicídios todos os dias, assaltos a mão armada, roubo de bancos, tráfico de drogas com tele-entrega 24h...

É... viramos cidade grande.

E que bela bosta de cidade grande, hein!?

Encerrando as atividades

Amigos do .:: brunoblogcesar ::. , dada a minha inoperância como blogueiro, a falta de tempo somada a falta de vontade em querer ficar aqui "gastando os dedos", escrevendo coisas que não levam a nada, não somam nada pra ninguém e nunca servirão pra porra nenhuma, resolvi por um fim no blog.

Na próxima sexta-feira irei tirar o blog do ar.

Certamente ninguém sentirá falta disso aqui. Ou melhor, acho que a Suzi e a Karina poderão sentir falta de não poder mais olhar o layout deste blog. Elas eu sei que passavam por aqui de vez enquando...

Mas, antes de encerrar, vou escrever um pouco sobre alguns assuntos que me vieram a cabeça hoje...


quarta-feira, junho 01, 2011

São José, casos e acasos!

Nossa cidade de São José da Terra Firme é um verdadeiro celeiro de grandes estórias.

Acho que algumas delas merecem um registro, por isso, resolvi escrever uma que ouvi outro dia...

Um empresário de fina estirpe, muito dado a boemia, famoso por gostar de boa música, mulheres e bebida, havia adquirido um belíssimo BMW 0km.

Era Carnaval e as ruas do Kobrasol estavam tomadas, não apenas por pessoas, mas também por automóveis estacionados por todos os lados.

Eis que o nobre empresário, ávido por curtir a festança de momo pelas ruas do bairro, estava a rodar em busca de uma vaga para o seu lindo e luxuoso possante.

Já cansado de tanto rodar sem obter sucesso, encontrou um carrinho de cachorro-quente estacionado em uma vaga extremamente bem localizada, muito próximo ao fervo - na Avenida Lédio João Martins, a Central do bairro.

Encostrou próximo ao carrinho e, de dentro do carrão, começou a gesticular para o vendedor de cachorro-quente:

- Sai! Sai! Quanto é?

Ele fazia sinal com as mãos e falava cada vez mais alto, porém, sua voz rouca não acançava o confuso vendedor ambulante, que indagou:

- Sai, Sai? Quanto é o que, o cachorro-quente?

Já com os vidros abaixados, o empresário emenda:

- O cachorro-quente não, o carrinho! Quanto queres pra tirar ele daí, eu pago! Mas deixa eu estacionar aí!

O desfecho da história foi que o empresário adquiriu o carrinho e todos os cachorros-quente.

Várias pessoas comeram o lanche de graça naquela noite.

O ambulante, feliz e satisfeito, brincou o Carnaval como nunca.

O empresário?

Ah, esse, infelizmente, foi consumido pela cirrose hepática!

São

terça-feira, maio 10, 2011

Bingo!

Tenho a impressão de ter descoberto a fórmula para ser vereador em São José.

Ao invés de se preparar, buscando conhecimento sobre as leis, a situação da cidade, os reclamos da população, suas necessidades, etc; Ao invés de conhecer o regimento interno da Câmara, para não pagar micos no plenário e poder atuar de forma objetiva e dentro das normas da Casa Legislativa, a fórmula agora é aparecer em Out Doors pela cidade.

Tem gente que não sabe nem como fazer um projeto de lei para nominar via pública do município, ou melhor, nem sabe que isso é prerrogativa do vereador. No entanto, quer porque quer sentar em uma das cadeiras na Câmara Municipal e ganhar o polpudo salário que recebe um edil em São José.

Tem gente que sai fazendo campanha de vereador dizendo que vai fazer isso e aquilo.

Vereador não faz nada, a não ser fiscalizar o executivo (prefeito e secretários), criar leis, votar o orçamento, além de outras atividades ligadas ao legislativo (legislar = fazer ou decretar leis).

Aparecer em jornal, assinar "coluna", tocar o pau nesse ou naquele por não fazer isso ou aquilo, puxar o saco de alguém publicamente por interesse próprio, nada disso é função do vereador ou daquele que almeja ser vereador.

O vereador deve(ria) ser aquele líder que briga pelas necessidades de uma comunidade. Que ergue sua voz de forma lúcida e propositiva. Que apresenta não apenas os problemas, mas as soluções.

Infelizmente o quadro da cidade onde vivo desde meus 2 dias de vida parece complicar-se a cada eleição.

As pessoas se preparam para ganhar votos nas urnas, não para exercer um bom trabalho com o mandato que as urnas lhe proporcionaram, ou proporcionarão.

Infelizmente essa é a mais pura verdade e nós precisamos (!?) aprender a conviver com ela!

Já diria Martin Luther King: - O que assusta não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons!

quinta-feira, maio 05, 2011

Que “cousa”

Vira e mexe fico meio depressivo por considerar-me impotente perante injustiças, desmandos e situações que considero erradas.

Isso porque sou uma pessoa que não aceita calado certas coisas. Acredito que posso e devo lutar por aquilo que é justo, correto.

Mas acho que estou agindo muito, mas muito mal.

Vejo as pessoas ignorando situações, “engolindo sapos”, tudo para “não se incomodar”.

E, por incrível que pareça, essas pessoas demonstram ser felizes!

Já eu, que brigo, discuto, debato, faço e desfaço, além de me frustrar, acabo sendo incompreendido e taxado de ruim.

O pior nisso tudo é que sei disso, tanto é que estou aqui escrevendo sobre o assunto, mas insisto em querer “mudar o mundo”.

Pior ainda é ter a certeza que nada irá adiantar ser como sou. Não vou mudar nada, não vou conseguir nada.

Ou melhor, vou conseguir sim... deitar minha cabeça no travesseiro e dormir em paz com minha consciência.

terça-feira, abril 19, 2011

Os simpáticos da mídia

Semana passada estive no Rio de Janeiro para transmitir a partida entre Botafogo e Avaí, válida pela Copa do Brasil, no estádio João Havelange, o Engenhão.

Como é de costume em partidas de futebol, encontramos várias figuras da mídia esportiva nacional.

Já tive oportunidade de cruzar e trocar idéias com um monte de figurões, uns mais, outros menos famosos.

Mas, na semana passada, juro que fiquei assustado com o comportamento de dois cidadãos que trabalham no SporTV.

De tão famosos que são eu não sei nem o nome dos dois. Um deles é homem, moreno meio gordinho. A outra é mulher, loira, média estatura, magra.

Como amante e aficcionado por esporte que sou, estou sempre ligado no SporTV. Tudo que é tipo de programa eu acompanho.

Já vi as duas figuras em algumas oportunidades "na telinha". Confesso que achava ambos bastante simpáticos.

Ledo engano. Os dois são umas malas. Arrogantes e senhores de si ao extremo.

Antes do início da partida, cheguei na loira e perguntei se não tinha um local onde pudesse conseguir água para beber.

A mascarada sequer me deu bola, olhou-me dos pés a cabeça e deu as costas.

Fiquei meio assim, até cheguei a achar que ela não havia me entendido. Mas não, na sequência vi um colega perguntar algo a ela e o comportamento se repetiu.

Deve se achar a Fátima Bernardes, a "loira famosa" do SporTV. Se bem que tenho quase certeza que a Fátima Bernardes deve ser mais simpática.

O outro repórter, o gordinho, eu tentei perguntar algo sobre o estreante do Botafogo, Bruno Cortês, mas ele fingiu que não era com ele a indagação e também virou as costas.

A dúvida que tenho é: o que adianta parecer simpático na telinha, se na vida o cara é uma mala mascarada do cão?

Um pouco de humildade não faz mal pra ninguém.

Ah, eu poderia procurar na web o nome dos dois mascarados para colocar aqui, mas não tava afim não, sabe!?

Até porque, acho que ninguém mais lê o que escrevo aqui mesmo...

Falow.

domingo, fevereiro 13, 2011

Porque hoje tem futebol!

Em 2007 eu era repórter setorista da Rádio Guarujá de Florianópolis no Figueirense Futebol Clube.

Época em que convivia diariamente com as feras do rádio esportivo da capital do estado de Santa Catarina.

No registro do fotógrafo Carlos Amorim: Eu, Clayton Ramos (na época na Extinta Rádio Bandeirantes AM 890, hoje atuando na Rádio Guarujá) e Helton Luiz (na época na Rádio CBN Diário AM 740, hoje comunicando na Rádio Atlântida FM 100,9).


Nas idas e vindas da vida, hoje sou repórter da Band FM 96,1 Floripa.

O mais importante são as excelentes lembranças que guardo dos tempos de cobertura diária do futebol da Capital e, principalmente, as amizades verdadeiras que fiz.

Hoje tem futebol. Hoje estarei no ar.

Com a graça de Deus, fazendo o que me dá muito prazer e satisfação!

Liga o rádio! Band FM Floripa, 96.1.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

... e dias

Ontem escrevi, sob o título: Tem dias, que as vezes as coisas teimam e querer não dar certo pra nós.

Pois não é que eu fui otimista, apesar da situação que era desfavorável?

Escrevi que eu tava triste, pensando somente em coisas ruins, isso por volta das 9h30.

Escrevi que até as 24h mudaria aquele quadro.

E mudei!

Em virtude da ida a Criciúma para a cobertura do jogo entre Tigre e Figueira, tive de trabalhar pela manhã na Prefeitura - o expediente agora é das 13 as 19h.

Fiz o que tinha que fazer na Prefeitura, depois fui pra casa esperar o pessoal da rádio me apanhar.

Tive chance de poder descansar um pouco após o almoço. Acho que aquele sono modificou todo o quadro da manhã.

Me acordei disposto, apesar do susto de ter o telefone tocando com a chamada do Claudionir Miranda.

Pulei da cama, passei uma água no rosto e fomos pra Criciúma. Viagem tranquila, com muito papo descontraído.

Chegamos lá em Criciúma e caía uma chuva torrencial. Coisa feia. Chegamos a achar que não teria jogo se a chuva continuasse naquela intensidade.

A chuva parou, tivemos o jogo e nossa jornada foi especial.

Eu iniciei dando uma mancadinha na manchete, ao quase chamar o técnico do Criciúma de Wagner Benazzi, ao invés de Guilherme Macuglia. Tirando essa trupicada, acho que fiz uma das melhores jornadas com o microfone da Band FM Floripa - 96,1.

Àqueles que me conhecem sabem o quanto estar no rádio esportivo me completa e satisfaz.

Nada como fazer algo que se gosta quando se está meio pra baixo para tentar levantar o astral.

Saí de Criciúma bastante cansado. E isso já era mais de meia noite, ou seja, já era quinta-feira.

A viagem de volta também foi tranquila. Cheguei em casa num bagaço total, cansadasso mesmo.

Tomei banho e desmaiei. Hoje acordei bem melhor.

E assim estou. Bem, feliz e otimista, muito otimista de fazer o dia de hoje infinitamente melhor que aquele que passou.

Ah, obrigado ao Deggau que deixou um comentário sobre o que eu escrevi ontem.

Só fui ler hoje, mas foi muito legal!

Valeu!

Boa quinta-feira pra você, amigo leitor desse espaço.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Tem dias

Já reparou que as vezes o dia parece que não foi feito para você?

Hoje parece ser um desses pra mim.

Sei lá o que se passa.

To triste, pensando apenas em coisas que me deixam pra baixo.

Mas agora é só 9:30 da manhã.

Até as 24h eu mudo esse quadro!

Só quis compartilhar com alguém.

Se é que alguém ainda lê isso aqui.